CULTURA 🎨🖼️ – Após cem anos de espera, Minas Gerais deve inaugurar, no início de 2026, sua primeira pinacoteca, como são chamados os museus dedicados à pintura, que vai ocupar dois andares da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, apelidada de Prédio Verde da praça da Liberdade. O edifício, que só havia sido aberto para visitação pública pontualmente, vem passando por uma série de adaptações e restauros para, então, acomodar o novo dispositivo cultural do Circuito Liberdade, que também será um espaço para a promoção, preservação e proteção do patrimônio mineiro, seja ele material ou imaterial, por meio de exposições, ações educativas e sistematização de informações.
Justiça Federal vai instalar centro de memória em prédio na Praça da Liberdade, em BH
“As primeiras menções à importância de o Estado possuir um lugar para conservar e expor o seu acervo de artes visuais data o ano de 1926”, informa Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, animado com a chance de, finalmente, transformar sonho em realidade. Ele detalha que, no total, o prédio deve ganhar três andares expositivos. O térreo deve receber um restaurante e mostras do Centro do Patrimônio, destacando a riqueza material e imaterial do Estado. Já o segundo e terceiro piso serão dedicados à pinacoteca mineira, enquanto o quarto abrigará o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), que já funciona no edifício. Há, por fim, a expectativa da abertura de um café no terraço.
“Nós terminamos, em dezembro, uma fase importante desse processo, que foi a reformulação de toda elétrica e de uma parcela do esquema hidráulico do prédio”, situa, indicando que um a dois andares devem ser entregues por ano, de forma que tudo estará pronto em 2026, quando o espaço será aberto para visitação. As obras de adequação do espaço devem custar, ao todo, em torno de R$ 35 milhões. “Deste montante, nós já captamos, até o momento, R$ 18 milhões. Ou seja, aproximadamente a metade do capital necessário”, diz, expressando otimismo com esse progresso da arrecadação de recursos e mencionando que o empreendimento tem patrocínio master da Cemig – autarquia que, via Lei de Incentivo à Cultura, já investiu R$ 13 milhões no projeto.
Complementares
Para Marília Palhares Machado, presidente da Iepha, pinacoteca e centro do patrimônio devem conviver harmonicamente no prédio, funcionando como equipamentos complementares. “As duas iniciativas vão apresentar ao visitante a riqueza, seja ela artística ou patrimonial, de Minas Gerais”, assinala.
Ela ressalta que o novo dispositivo do Circuito Liberdade vai “acolher representações desse rico patrimônio, que está disperso em todo o Estado, e que representa a nossa identidade enquanto povo, contribuindo com a missão do Iepha, que, ao tombar um bem material ou fazer o registro de um imaterial, se compromete com a salvaguarda deste bem”.
“Ao compartilhar conhecimento, estimulamos o cuidado e a preservação da nossa história”, estabelece, indicando que o local será investido de uma programação dinâmica, incluindo exposições temáticas, apresentações musicais e até espaço para comercialização de produtos.
Valores artísticos e patrimoniais em destaque
Sensivelmente animado, Felipe Vieira Xavier, presidente da APPA – Arte e Cultura – uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que atua neste projeto –, destaca que o objetivo central da iniciativa é criação de um equipamento capaz de ressaltar os valores artísticos e patrimoniais de Minas e funcione como um indutor de turismo, economia e formação artística e patrimonial.
Ele explica que a próxima etapa no processo de reforma e adaptação do prédio passa pelo restauro da escadaria central, do hall de entrada e de 14 salas do primeiro andar. “Além disso, estamos começando a desenhar o plano museológico, que vai definir como os diferentes espaços serão ocupados”, sinaliza ele, que afiança que, desde já, a novidade vem sendo bem recebida.
“Desde que iniciamos as obras, tenho recebido, recorrentemente, mensagens de pessoas, do meio artístico ou de fora dele, manifestando sua expectativa pela abertura do equipamento, que, até então, só havia sido aberto ao público ocasionalmente, em eventos como o Modernos e Eternos”, observa, fazendo menção ao encontro cultural de arquitetura, design, décor e arte que, em sua 8ª edição, em 2024, foi realizado no edifício.
Via: https://www.otempo.com.br/entretenimento/predio-verde-comeca-a-ser-preparado-para-receber-a-pinacoteca-mineira-1.3314843
Prédio Verde da praça da Liberdade receberá sua primeira pinacoteca!
pracadaliberdade
CULTURA 🎨🖼️ – Após cem anos de espera, Minas Gerais deve inaugurar, no início de 2026, sua primeira pinacoteca, como são chamados os museus dedicados à pintura, que vai ocupar dois andares da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, apelidada de Prédio Verde da praça da Liberdade. O edifício, que só havia sido aberto para visitação pública pontualmente, vem passando por uma série de adaptações e restauros para, então, acomodar o novo dispositivo cultural do Circuito Liberdade, que também será um espaço para a promoção, preservação e proteção do patrimônio mineiro, seja ele material ou imaterial, por meio de exposições, ações educativas e sistematização de informações.
“As primeiras menções à importância de o Estado possuir um lugar para conservar e expor o seu acervo de artes visuais data o ano de 1926”, informa Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, animado com a chance de, finalmente, transformar sonho em realidade. Ele detalha que, no total, o prédio deve ganhar três andares expositivos. O térreo deve receber um restaurante e mostras do Centro do Patrimônio, destacando a riqueza material e imaterial do Estado. Já o segundo e terceiro piso serão dedicados à pinacoteca mineira, enquanto o quarto abrigará o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), que já funciona no edifício. Há, por fim, a expectativa da abertura de um café no terraço.
“Nós terminamos, em dezembro, uma fase importante desse processo, que foi a reformulação de toda elétrica e de uma parcela do esquema hidráulico do prédio”, situa, indicando que um a dois andares devem ser entregues por ano, de forma que tudo estará pronto em 2026, quando o espaço será aberto para visitação. As obras de adequação do espaço devem custar, ao todo, em torno de R$ 35 milhões. “Deste montante, nós já captamos, até o momento, R$ 18 milhões. Ou seja, aproximadamente a metade do capital necessário”, diz, expressando otimismo com esse progresso da arrecadação de recursos e mencionando que o empreendimento tem patrocínio master da Cemig – autarquia que, via Lei de Incentivo à Cultura, já investiu R$ 13 milhões no projeto.
Complementares
Para Marília Palhares Machado, presidente da Iepha, pinacoteca e centro do patrimônio devem conviver harmonicamente no prédio, funcionando como equipamentos complementares. “As duas iniciativas vão apresentar ao visitante a riqueza, seja ela artística ou patrimonial, de Minas Gerais”, assinala.
Ela ressalta que o novo dispositivo do Circuito Liberdade vai “acolher representações desse rico patrimônio, que está disperso em todo o Estado, e que representa a nossa identidade enquanto povo, contribuindo com a missão do Iepha, que, ao tombar um bem material ou fazer o registro de um imaterial, se compromete com a salvaguarda deste bem”.
“Ao compartilhar conhecimento, estimulamos o cuidado e a preservação da nossa história”, estabelece, indicando que o local será investido de uma programação dinâmica, incluindo exposições temáticas, apresentações musicais e até espaço para comercialização de produtos.
Valores artísticos e patrimoniais em destaque
Sensivelmente animado, Felipe Vieira Xavier, presidente da APPA – Arte e Cultura – uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que atua neste projeto –, destaca que o objetivo central da iniciativa é criação de um equipamento capaz de ressaltar os valores artísticos e patrimoniais de Minas e funcione como um indutor de turismo, economia e formação artística e patrimonial.
Ele explica que a próxima etapa no processo de reforma e adaptação do prédio passa pelo restauro da escadaria central, do hall de entrada e de 14 salas do primeiro andar. “Além disso, estamos começando a desenhar o plano museológico, que vai definir como os diferentes espaços serão ocupados”, sinaliza ele, que afiança que, desde já, a novidade vem sendo bem recebida.
“Desde que iniciamos as obras, tenho recebido, recorrentemente, mensagens de pessoas, do meio artístico ou de fora dele, manifestando sua expectativa pela abertura do equipamento, que, até então, só havia sido aberto ao público ocasionalmente, em eventos como o Modernos e Eternos”, observa, fazendo menção ao encontro cultural de arquitetura, design, décor e arte que, em sua 8ª edição, em 2024, foi realizado no edifício.
Via: https://www.otempo.com.br/entretenimento/predio-verde-comeca-a-ser-preparado-para-receber-a-pinacoteca-mineira-1.3314843
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